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Conversas Abertas – Coimbra, evolução das suas freguesias: das origens à atualidade

23 de fevereiro | 18h | Sala D. João III, Arquivo da UC
21 fevereiro
© Portugal Visto de Cima

O investigador associado do CEIS20, João Pinho (Grupo 1 - História, Memória, Políticas Públicas e Grupo 3 - História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia) estará a presente nesta edição das Conversas Abertas, atividade promovida pelo Arquivo da Universidade de Coimbra.

A entrada é livre.


O Município de Coimbra compreende a existência de 31 freguesias civis, cujas origens remontam à Idade Média, evoluindo a partir do conceito de paróquias medievais estabelecido pelo conhecido Decretum de Graciano no séc. XII.

Perceber a sua evolução administrativa, religiosa e civil, ao longo dos séculos é a proposta para as Conversas Abertas. Um fio condutor ou objeto de estudo que nos levará a conhecer o território mental e espacial de Coimbra e suas freguesias, mediante análise de documentos diversificados, marcos cronológicos, interação entre autoridades judiciais, municipais e concelhias – numa coabitação nem sempre pacífica em torno da noção estruturante de Coimbra e seu Termo.

Não tendo sido uma realidade estável ao longo da modernidade ou contemporaneidade, as freguesias sobreviveram enquanto unidades administrativas base do território, não obstante as reformas empreendidas, permanecendo como a face mais visível do poder e do Estado junto das populações.

De facto, não só as freguesias urbanas, mas sobretudo as de maior pendor rural contribuíram para a solidificação do ideal de Município de Coimbra, perpetuando, reciprocamente, pela via legal e administrativa, um largo espectro de laços económicos, sociais, políticos e militares antiquíssimos – alguns deles entretanto reconhecidos como elementos diferenciadores ao nível do património material e imaterial da região.