Palestra “Da Bósnia à República Centro Africana: que futuro para as missões de paz?”
Promovendo o debate sobre os grandes desafios da contemporaneidade, o Centro de Estudos Interdisciplinares – CEIS20, como plataforma de interface ciência-política, acolhe a segunda sessão do ciclo de conferências subordinado ao tema A Política de Defesa Portuguesa: Lições da Bósnia e da Guerra da Ucrânia. Este ciclo de conferências realiza-se no âmbito do protocolo de colaboração entre o Centro Nacional de Cultura e o Ministério da Defesa Nacional, e tem como objetivo dar vida ao arquivo sobre a defesa portuguesa, tomando como ponto de referência o património do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais (IEEI).
A participação portuguesa nas operações de manutenção de paz na Bósnia-Herzegovina, em 1996, representou tanto uma rutura com a política de não envolvimento militar em solo europeu, como um sinal de que a integração europeia de Portugal tinha implicações significativas para a sua política de defesa. A subsequente participação de Portugal em numerosas missões de paz, no quadro das Nações Unidas, nomeadamente em África, mostra o empenho português na segurança internacional.
A invasão russa da Ucrânia obriga Portugal, como todos os outros Estados da União a colocarem seriamente a questão da construção de uma política europeia de defesa.
Que balanço se pode já fazer da participação de Portugal nas missões de paz? Que posição tem tomado Portugal no debate na União sobre a defesa europeia?
“Da Bósnia à República Centro Africana: que futuro para as missões de paz?” é o tema da segunda sessão que terá lugar no próximo dia 1 de março de 2024, pelas 16h30, na Sala de Seminários do CEIS20, e conta com a participação de Helena Carreiras, Ministra da Defesa da República Portuguesa. A abertura estará a cargo do Coordenador Científico do CEIS20, José Oliveira Martins, e de João Luís Fernandes, coordenador do Grupo 2 – Europeísmo, Atlanticidade e Mundialização. A moderação será feita pela investigadora integrada do CEIS20, Isabel Valente.
A entrada é livre.
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