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A revolução também morou na Casa dos Estudantes do Império de Coimbra

24 abril
© Investigador do CEIS20, Julião Sousa em frente da Casa dos Estudantes do Império (CEI), Coimbra Coletiva

O edifício 54 da Avenida Sá da Bandeira inicialmente acolhia jovens das antigas colónias portuguesas sob a égide do colonialismo. No entanto, essa intenção acabou por se reverter, sendo agora ocupado pelos ideais de liberdade, democracia e luta anticolonialista.

A notícia de Coimbra Coletiva aborda o papel da Casa dos Estudantes do Império (CEI), delegação de Coimbra, durante o período colonial português e seu impacto na Revolução dos Cravos em Portugal. Desde a sua fundação em 1944 até seu encerramento pela PIDE em 1965, a CEI desempenhou um papel crucial na conscientização política e na formação ideológica de estudantes das colónias africanas. Este artigo explora como a CEI, inicialmente concebida para promover o colonialismo português, acabou por se transformar num centro de resistência anticolonial e contribuiu para o ambiente político que levou à queda do regime ditatorial em Portugal em 1974.

Os ativistas Sumaila Jaló e Yussef, o Doutor Julião Soares Sousa e o Professor José Luís Pires Laranjeiras oferecem perspectivas sobre a importância histórica da CEI, destacando a sua influência nas lutas anticoloniais e o seu papel na formação da memória coletiva de Portugal.


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