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Segurança Alimentar da FFUC em foco na RTP

A Senhora Professora Doutora Angelina Pena foi uma das personalidades entrevistadas para o Programa “Linha da Frente” que foi para o ar no passado dia 31 de Março. Para acompanhar o vídeo que reproduzimos, pedimos uma breve contextualização à Senhora Professora Doutora Angelina Pena que nos disse:

“A RTP pediu-me uma entrevista como coordenadora do Mestrado em Segurança Alimentar da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. A entrevista incidiu sobre as implicações da Segurança Alimentar (SA) na saúde humana, uma área científica de enorme relevo no âmbito das ciências da saúde. Dessa entrevista um pequeno extrato foi utilizado no programa Linha da Frente “Entre a abundância e a escassez”, transmitido no dia 31 de Março. Estando a restante entrevista em produção para outro programa do Linha da Frente. A SA assume uma importância estratégica no âmbito da prevenção da doença e na defesa da saúde humana, sendo uma das grandes prioridades da agenda política europeia.

Proteger a saúde humana é o objetivo de toda a legislação e normas da União Europeia aplicáveis à agricultura, à pecuária e à produção alimentar.

Podemos dizer que o Espaço Europeu é o mais seguro a nível de SA em todo o mundo. Nesta entrevista foi realçada a importância da monitorização de todos os aditivos alimentares, bem como a monitorização dos contaminantes alimentares, alguns deles ubíquos no ambiente, com vista não só a assegurar o funcionamento eficaz do mercado europeu, como também para garantir um elevado nível de proteção da saúde humana.

A Comissão Europeia tem reforçado a exigência no controlo de qualidade e a Política Agrícola Comum (PAC) aplica os mais elevados padrões de qualidade de produção e um rigoroso controlo.

No entanto, através da alimentação pode ocorrer uma exposição, a níveis baixos de diversos aditivos alimentares e contaminantes químicos, pelo que é fundamental efetuar a avaliação dos riscos associados.

Nessa perspetiva, na entrevista dei destaque aos corantes alimentares, aos nitratos e nitritos como conservantes alimentares, e às micotoxinas, poluentes orgânicos persistentes, e ainda aos medicamentos veterinários, como contaminantes alimentares.

Foram ainda abordados alguns resultados da investigação científica na área dos contaminantes alimentares, realizada pelo grupo de investigação LAQV-REQUIMTE da FFUC. Nomeadamente dados de biomonitorização humana, direcionada para a avaliação do risco de grupos populacionais mais vulneráveis, como os lactentes, crianças pequenas, grávidas e a adoção de algumas dietas mais restritivas.”


Linha da Frente, RTP