Investigadores da FCTUC integram Comité de Gestão de projeto internacional que pretende explorar todo o potencial dos Aerogéis
![Equipa Ação AERoGELS](https://apps.uc.pt/sites/articles/cover/ac-8ae87f5909ca45b49966c58d1fa982eb/hr/equipa_A%C3%A7%C3%A3o_COST.png)
António Portugal e Luísa Durães, docentes e investigadores do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), foram nomeados, pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), delegados por Portugal para integrar o Comité de Gestão da Ação COST AERoGELS - “Advanced Engineering and Research of aeroGels for Environmental and Life Sciences”.
Esta Ação COST, que junta cientistas de 40 países, visa reunir o conhecimento gerado na investigação científica e tecnologia dos aerogéis, por parte da academia e da indústria, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de novos produtos e a transferência de tecnologia para o mercado, nomeadamente para aplicações ambientais e das ciências da vida. Este consórcio alargado é liderado por Carlos García-González, da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha.
Até 2023, os cientistas dos vários grupos de trabalho da Ação AERoGELS vão explorar todo o potencial dos aerogéis no contexto das aplicações ambientais e das ciências da vida, e serão treinados investigadores jovens nesta área para formarem a nova geração de cientistas inspirados em aerogéis.
Os aerogéis são «materiais nanoestruturados extremamente atrativos pelas suas propriedades únicas, nomeadamente a sua elevada porosidade (geralmente acima de 90%), baixas densidade e condutividade térmica, e composição química bastante versátil. Estas e outras propriedades fazem dos aerogéis excelentes isolantes térmicos (indústria aeroespacial, edifícios, equipamentos)», explica Luísa Durães.
A docente da FCTUC realça ainda que, «graças aos desenvolvimentos na área, impulsionados pela comunidade científica que se dedica aos aerogéis, estes materiais têm-se mostrado muito promissores para outras aplicações, nomeadamente nos setores da energia, ambiente e biomédico/farmacêutico».
Cristina Pinto
Assessoria de Imprensa FCTUC